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Dança Afro anima tarde de usuários do CAPSi

Cia de Dança Daniel Amaro faz oficina especial para crianças e jovens em tratamento psicológico

Por Tatiana de la Torre 15-10-2018 | 18:08:01

Crianças e adolescentes do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSi) participaram da oficina de Dança Afro-Brasileira (samba-reggae e samba), com o artista Daniel Amaro, na tarde desta segunda-feira (15) no Museu do Doce. O evento integra as programações do 3ª Mostra de Arte infanto-juvenil do CAPSi — “Jovens Artistas”. 

A cada semana, durante o mês de outubro, grupos de usuários do CAPSi fazem atividades fora do local dos atendimentos de rotina. Na próxima segunda-feira (22), a atividade será de Meditação – Atenção Plena, voltada para usuários a partir de 10 anos.

Amaro que atua como professor de dança há anos, disse que esta foi sua primeira experiência com o CAPSi. 

“Nos primeiros dez minutos de aula, eles estavam agitados, mas conforme foram entrando no ritmo da música, começaram a se concentrar e conseguiram acompanhar todas as coreografias sugeridas de forma lúdica, passeando pela musicalidade brasileira”, comentou o artista. 

Ele destacou que não só a dança, mas o contato com diversas modalidades de arte contribuem para a inclusão social, para desenvolver a motricidade e a autoestima.

Fotos: Marcel Ávila

A oficina foi oferecida por Daniel Amaro de forma solidária, sem remuneração. Para 2019, o artista doará seu talento em oficinas gratuitas com duração de três meses com dois encontros semanais no Museu do Doce, aberta ao público em geral, a partir dos 12 anos de idade.

Meditação

O psicólogo do CAPSi João Arturo Silva Dorner será o responsável pela oficina de meditação que ocorre na segunda-feira (20), no Museu do Doce. O profissional explicou que será uma técnica complementar ao tratamento, com a finalidade de proporcionar relaxamento ao grupo. “A meditação contribui para o autoconhecimento e para a tomada de decisão”, concluiu Dorner.

Exposição de arte  

Até o dia 31 de outubro, as obras de arte confeccionadas por usuários do CAPSi estão expostas na Sala Frederico Trebbi, no saguão do Paço Municipal. Criações em mandalas e atividades expressivas em arte contemporânea fazem parte das atividades terapêuticas do Centro. Professora de Artes do CAPSi, Stella Martinelli explicou a importância da pintura para o desenvolvimento da concentração, atenção e equilíbrio emocional.

A exposição apresenta dois tipos de materiais, as telas com as mandalas pintadas para serem apreciadas, e objetos de madeira em formas geométricas que podem ser manipulados pelo público para formar diferentes formatos.  

Fotos: Gustavo Mansur

O CAPSi, atua há 7 anos e, atualmente, atende 380 pacientes de 3 a 18 anos com comprometimento psicológico grave. Os pacientes são indicados pelas Unidades Básicas de Saúde, pela rede intersetorial ou, ainda, chegam de forma espontânea procurando diretamente o serviço.

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capsi, dança afro

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