
Centro de Zoonoses realiza atividades educativas junto à comunidade
A coordenação do Programa de Vigilância da Esporotricose, integrante do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), deu início, nesta semana, a atividades de vistoria em localidades com a presença de animais sem tutores, com suspeita da doença, e com casos confirmados, para busca ativa de novas ocorrências de esporotricose tanto em gatos como em pessoas.
A equipe esteve na localidade do Jardim Europa e Areal Fundos, no bairro Areal, e prestou com mais de 40 orientações a moradores. O trabalho foi realizado pela médica-veterinária responsável pelo programa, Isabel Madrid, uma agente de combate às endemias e uma estagiaria do curso de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Profissionais informam sobre a doença - Fotos: Divulgação/SMS
Além das informações à população da localidade, sobre transmissão e sintomas, a equipe também orientou sobre o serviço de atendimento prestado pelo CCZ e destacou a importância das pessoas reconhecerem possíveis casos de esporotricose em gatos e saibam como proceder para receber o atendimento especializado para a confirmação dessa zoonose.
De janeiro até o momento, o Centro de Controle de Zoonoses contabiliza 341 notificações de casos suspeitos, com 25 confirmados em humanos e 122 em gatos. Informações podem ser obtidas junto ao CCZ pelo WhatsApp (53) 99964.7827.
A esporotricose é causada por um complexo de fungos que afetam o tecido subcutâneo de animais e humanos. Nas últimas décadas, pesquisas indicam que arranhões e mordeduras de felinos (gatos) domésticos, doentes ou sadios, tornaram-se a principal forma de transmissão. Espirros ou contato direto com as secreções das lesões dos felinos também podem contaminar.