
Encontro final do Projeto Benditas Folhas ocorre na próxima sexta-feira
O Projeto Benditas Folhas, iniciativa da Secretaria de Igualdade Racial (Smir) em parceria com o IFSul-CAVG, terá seu segundo e último encontro na próxima sexta-feira (24), das 14h às 17h. A atividade promove a integração de práticas de cultivo sustentável, educação ambiental e transmissão de conhecimentos ancestrais, aproximando a comunidade da terra e de suas potencialidades.

Fotos: Rafael Almeida
O primeiro dia de encontro, ocorrido na tarde da última sexta-feira (17), no CAVG, entregou aos participantes uma atividade bastante interativa, associando saberes empíricos e científicos sobre plantas medicinais.
O trabalho foi conduzido pelo professor Márcio Paim Mariot. Na área de produção de plantas, na floricultura e durante uma caminhada pelo campus do CAVG, os cerca de 20 participantes tiveram a oportunidade de conhecer espécies, seus nomes e possíveis utilizações. Eles também puderam apresentar seus conhecimentos sobre o tema, estabelecendo uma rica troca e informações.
Presente à atividade, o titular da Smir, secretário Júlio Domingues, saudou o resultado do trabalho. “Essa é uma grande iniciativa, pois o conhecimento a cerca de plantas medicinais se conecta diretamente com os saberes das comunidades tradicionais. Valorizar e preservar esses conhecimentos é também elemento importante numa política de promoção de igualdade racial”, avaliou.
No dia 15 de novembro, a iniciativa irá inaugurar uma horta comunitária no bairro Simões Lopes, em área localizada atrás da Escola Municipal de Ensino Fundamental Monteiro Lobato. O espaço reunirá plantas medicinais e hortaliças, sendo pensado como um local de fortalecimento e valorização dos saberes das comunidades tradicionais e dos povos de terreiro.
O horto comunitário agroecológico e ancestral será voltado à valorização dos saberes e práticas dos povos de terreiro, indígenas e quilombolas, e é a ação principal do projeto Benditas Folhas. A partir dele ocorrerá a produção de mudas, o cultivo de plantas medicinais, bioativas e sagradas, e a produção de insumos naturais (xaropes, sabonetes, ungüentos, chás) e a formação comunitária em parceria com o Instituto Federal Sul-riograndense – CAVG, através de projeto coordenado pelo professor Márcio Mariot.
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