Estrutura, de três quilômetros de extensão, vai dotar a avenida de sistema cicloviário completo da zona norte à área central da cidade
Por Roberto Ribeiro 05-03-2025 | 14:18:44
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Urbanismo (Seurb), deu início à obra da ciclofaixa da avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira. A estrutura terá três quilômetros de extensão, ligando a avenida República do Líbano, zona norte de Pelotas, à avenida Domingos de Almeida (Areal). Com o trecho de ciclovia já existente que se estende até a rua Barão de Butuí, na área central, praticamente toda avenida JK contará com sistema de mobilidade cicloviária.
A previsão dos responsáveis pela obra é de conclusão nos últimos dias de março, a um custo de R$ 302.493,44. Os recursos são do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O contrato prevê contrapartida do município. Finalizado o serviço, a zona urbana vai contabilizar mais de 70 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias.
Mas, tanto quanto ampliar a extensão, preocupação do secretário Otávio Peres é com a qualificação e manutenção do sistema cicloviário da cidade. Cita como exemplos a estrutura da avenida Ferreira Viana, em processo final de requalificação, e da avenida Fernando Osório, na zona norte, que também passa por melhoria estrutural.
Conectar ciclovias e ciclofaixas é outro desafio que o corpo técnico da Seurb terá pela frente. Caso da estrutura recém finalizada da avenida Francisco Caruccio, que precisa ser interligada à da Fernando Osório na altura da praça 1° de Maio (praça do Colono). “É uma demanda de movimentos de ciclistas, que reivindicam a conexão do nosso sistema cicloviário, por isso não adianta ganhar apenas em quantidade”, reforça o titular da Seurb.
Otávio Peres garante ainda a continuidade "em duas ênfases" dos projetos estruturantes de mobilidade urbana e os em elaboração para incluir no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade): o caminho do ônibus (compromisso de campanha), com intervenções de qualificação do trajeto, e construção de calçadas e de novos sistemas cicloviários em trechos considerados deficitários. O secretário explica: “Nossos investimentos não serão necessariamente destinados ao transporte automotivo individual, mas, fundamentalmente, ao transporte coletivo e aos modos ativos de mobilidade urbana, que estimulem a caminhada e o uso de bicicletas.”