A quinta-feira (27) foi marcada pelo elevado volume de chuva registrado em Pelotas. O pluviômetro instalado na casa de bombas Anglo, no Porto, marcou 52 milímetros, sendo praticamente toda essa quantidade ocorrida em aproximadamente uma hora. Nesta sexta-feira (28), as equipes de drenagem do Sanep permanecem em atuação nas casas de bombas, estruturas responsáveis por dar vazão às águas pluviais. 

Casas de bombas operam a pleno para garantir o escoamento pluvial. Fotos: Volmer Perez/Secom

De acordo com o coordenador do Departamento de Drenagem Urbana (Dedu) da autarquia, Aldemir Silveira, embora a chuva expressiva em um curto espaço de tempo tenha ocasionado acúmulos pontuais na cidade, a plena operação do sistema de drenagem foi fundamental para dar vazão às águas. 

“Após a chuva, com as casas de bombas operando a pleno, foi registrado um escoamento eficiente, com os principais canais rapidamente reduzindo os seus níveis de água. Em cerca de uma hora e meia, o cenário observado nas ruas de Pelotas já era bem diferente daquele registrado durante o período de forte precipitação”, avaliou. 

Descarte correto de resíduos é fundamental

Durante os trabalhos de limpeza nas casas de bombas, as equipes do Dedu registram grande quantidade de resíduos descartados irregularmente nas ruas e canais de macrodrenagem. Esses materiais são conduzidos junto às águas até as casas de bombas e dificultam o escoamento da chuva, ao causar a obstrução das estruturas pluviais. Além disso, o excesso de lixo acumulado coloca em risco a integridade dos equipamentos de bombeamento. “Não são raras as ocasiões em que é necessário substituir bombas pluviais por esse motivo”, relatou Silveira. 

Quantidade expressiva de resíduos descartados irregularmente prejudica o escoamento pluvial.