Iniciativa busca ampliar a divulgação e valorização da obra do escritor pelotense
Por Joice Lima 29-01-2025 | 13:18:32
A secretária de Cultura Carmen Vera Roig esteve reunida com o presidente do Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN), Carlos Sica Diniz, e com o professor de Literatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), João Luis Ourique, na terça-feira (28), para tratar da obra de um dos mais populares escritores pelotenses: João Simões Lopes Neto. A Secretaria de Cultura (Secult) deve apoiar o Instituto na elaboração de projetos que visem a divulgação e a valorização de sua obra.
João Simões Lopes Neto (Pelotas, 9 de março de 1865 — Pelotas, 14 de junho de 1916) foi um escritor e empresário sul-rio-grandense apontado por estudiosos e críticos de literatura como sendo a principal figura do regionalismo rio-grandense, por ter valorizado, em sua produção literária, a história do gaúcho e suas tradições. Em Contos gauchescos (1912), composto de dezoito contos de ficção, destacam-se "Trezentas onças", "O boi velho", "O chasque do imperador" e "Contrabandista". No livro Lendas do Sul (1913), em que reconta de maneira literária lendas populares, as mais conhecidas são "A boitatá", "A Salamanca do Jarau" e "O Negrinho do Pastoreio".
O Instituto João Simões Lopes Neto (IJSLN) é uma associação civil pública, sem fins lucrativos, que tem por objetivo a preservação, valorização e divulgação da memória e obra do escritor homônimo. Foi criado em agosto de 1999 pelo Grupo de Estudos Simoneanos. O Instituto funciona, desde 2004, em uma casa que foi residência de Simões Lopes Neto por uma década (1897-1907). Em 2000 o IJSLN comprou o imóvel, construído em 1891, e o restaurou, até a inauguração, em 2004. Desde então ela tem sido a sede oficial do Instituto, abriga seu acervo e as atividades que a instituição promove. O imóvel foi tombado como patrimônio estadual em 2012.
Fontes de consulta:
Patrimônios de Pelotas: Instituto Simões Lopes Neto